O setor de serviços financeiros está passando por uma transformação significativa, potencializada pela pandemia. Desde 2020, muitas pessoas adotaram comportamentos digitais, acelerando o crescimento de economias digitais mobile-first e tornando o dinheiro ainda menos relevante para a vida cotidiana do que já era.
Dado o papel fundamental que a digitalização desempenha na vida financeira da população mundial, os pagamentos eletrônicos estão no centro dessa transformação. Na prática, com o avanço da tecnologia, os pagamentos estão se tornando cada vez mais sem dinheiro, apoiando o desenvolvimento das economias digitais e impulsionando a inovação.
O futuro dos meios de pagamento já começou, funcionando como uma espinha dorsal estável para nossas economias. A forma como a indústria responde a essas tendências definirá seu sucesso nos próximos anos e seu impacto na sociedade em geral.
Neste artigo, veremos como será o futuro dos meios de pagamento e qual a contribuição das APIs. Confira!
Os números apontam para o novo cenário: pagamentos sem dinheiro
Enviar uma mensagem de texto para pagar uma passagem de ônibus na Turquia, usar um QR Code para pagar mantimentos na China ou tocar em um terminal de vendas com um telefone celular nos EUA.
Mesmo antes do COVID-19, essas formas de pagamento de bens e serviços eram evidências de uma mudança orientada para os meios de pagamento digitais. Com a pandemia, a jornada rumo a uma sociedade global sem dinheiro foi acelerada.
De acordo com projeções da PwC, os volumes globais de pagamentos sem dinheiro devem aumentar mais de 80% de 2020 a 2025, de cerca de 1 trilhão de transações para quase 1,9 trilhão, e quase triplicar até 2030.
A Ásia-Pacífico crescerá mais rapidamente, com o volume de transações sem dinheiro crescendo 109% até 2025 e depois 76% de 2025 a 2030, seguido pela África (78%, 64% respectivamente) e Europa (64%, 39%). A América Latina vem em seguida (52%, 48%), com os EUA e Canadá crescendo menos rapidamente (43%, 35%).
Isso significa que, até 2030, o número de transações sem dinheiro será quase o dobro ou o triplo do nível atual, em todas as regiões.
Na prática, o futuro dos meios de pagamento está em transformação. A PwC registrou um aumento de 42% nos volumes globais de pagamentos sem dinheiro em 2020. Além disso, a empresa destacou que 90% dos dados úteis de clientes dos bancos vêm de pagamentos digitais. Veja outros números importantes:
- 86% concordaram que os provedores de pagamentos tradicionais colaborarão com fintechs e provedores de tecnologia como uma de suas principais fontes de inovação.
- 89% concordaram que a mudança para o comércio eletrônico continuaria a aumentar.
- 42% sentiu fortemente que haveria uma aceleração dos pagamentos instantâneos e B2B transfronteiriços.
Para um mundo em transformação, novos meios de pagamento
Na última pesquisa global da PwC sobre bancos, fintechs e organizações de pagamentos, 89% dos entrevistados concordaram que a mudança para o comércio eletrônico continuaria aumentando, exigindo investimentos significativos em soluções de pagamento on-line. Além disso, 97% acreditam que o futuro é direcionado para pagamentos em tempo real.
Por baixo da mudança para o cashless está uma mudança maior e mais profunda. Não apenas as formas tradicionais de pagamento de bens e serviços – incluindo o humilde cheque em papel e faturas analógicas – estão prontas para uma transformação radical, mas toda a infraestrutura de pagamentos está sendo reformulada, com o surgimento de novos modelos de negócios.
Essa reformulação envolve duas tendências paralelas:
1. Evolução das partes front-end e back-end do sistema de pagamento: pagamentos instantâneos; de contas e solicitação de pagamento; e cartões plásticos e carteiras digitais;
2. Revolução envolvendo enormes mudanças estruturais no mix de pagamentos e no ecossistema: surgimento das chamadas ofertas “compre agora, pague depois”; criptomoedas; e trabalho em andamento em moedas digitais do Banco Central.
Tanto a evolução quanto a revolução estão orientando o futuro das instituições financeiras, mas de maneiras e ritmos diferentes, criando uma matriz de pagamentos complexa. Muitas organizações estão tentando descobrir onde jogar – e ganhar – nessa matriz.
Por isso, conhecer as tendências que orientam essa transformação é tão importante. A PwC listou seis macrotendências que devem afetar o futuro dos meios de pagamentos. São elas:
1. Inclusão e confiança: a inclusão financeira continuará sendo impulsionada por dispositivos móveis e fornecendo acesso a mecanismos de pagamento convenientes e acessíveis. Até 2025, estima-se que a penetração de smartphones alcance 80% globalmente, impulsionada pela aceitação em mercados emergentes, como Indonésia, Paquistão e México. A confiança nesses sistemas coloca uma nova ênfase no papel dos supervisores para garantir a privacidade e a rastreabilidade dos dados para consumidores e empresas.
2. Moedas digitais: CBDCs – tokens digitais ou registros eletrônicos que representam a forma virtual da moeda de uma nação – junto com criptomoedas do setor privado devem ter o maior impacto disruptivo nos próximos 20 anos.
3. Carteiras digitais: o uso de transações baseadas em carteira digital cresceu globalmente 7% em 2020, de acordo com um relatório da FIS (Fidelity National Information Services), que prevê que as carteiras digitais serão responsáveis por mais da metade de todos os pagamentos de comércio eletrônico em todo o mundo até 2024. Essas carteiras serão cada vez mais importantes como um “front end” de pagamento, como exemplificado pelo Apple Pay, o Google Pay relançado e o surgimento dos superaplicativos WeChat Pay e Alipay na China.
4. Batalha dos trilhos: o processamento de pagamentos nos bastidores também está mudando.Como resultado, redes internacionais de cartões e processadores de cartões, muitas vezes domiciliados nos Estados Unidos, estão enfrentando pressão em seu negócio principal e começaram a se reposicionar para manter a relevância. A terceirização de infraestrutura de nuvem e plataforma também se tornará cada vez mais importante. Segundo a pesquisa, oito em cada dez organizações de serviços financeiros esperam ter terceirizado essa infraestrutura até 2025.
5. Pagamentos transfronteiriços: a frustração com o modelo tradicional de correspondente bancário, complicado e caro em um mundo de pagamentos instantâneos e de baixo custo, levou à intensificação dos provedores não bancários. Novos players e soluções estão competindo com soluções baseadas em bancos e cartões em escala, como a iniciativa P27 na região nórdica, integrando 27 milhões de habitantes em quatro países e moedas em um sistema de pagamentos instantâneos “doméstico”.
6. Crime financeiro: o fortalecimento e a expansão do comércio eletrônico abriram espaço para os fraudadores. O valor médio das tentativas de compras fraudulentas subiu quase 70% em 2020, em comparação com o ano anterior, de acordo com um relatório da empresa de prevenção de fraudes digitais Sift.
Marketplace da GR1D reúne as melhores APIs
Para se manter competitivo no mercado financeiro, bancos e fintechs precisam contar com as melhores soluções. Para acelerar e otimizar a jornada de desenvolvimento de produtos e serviços financeiros digitais, você pode contar com o marketplace da GR1D, que reúne as melhores APIs do segmento. Conheça três delas:
Juno
É a API perfeita para você emitir cobranças e receber pagamentos, fácil e sem burocracia. A Juno é pra todo mundo: MEIs, e-commerces, marketplaces, empresas de qualquer tamanho e também para pessoas físicas.
Com a API, é possível receber pagamentos on-line por boleto bancário ou cartão de crédito com seu CPF, sem precisar de conta jurídica.
Pagamentos instantâneos
Pensada para empresas de e-commerce, fintechs, empresas que precisam de forma de pagamento rápida, a API Pagamentos Instantâneos por Transferência Bancária é a solução que garante rapidez nos pagamentos de fornecedores, parceiros e terceiros.
Com a API, as transferências monetárias eletrônicas ocorrem em tempo real. Basta receber a transmissão da ordem de pagamento e a disponibilidade de fundos para o usuário recebedor é instantânea. O serviço está disponível durante 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias no ano.
As transferências ocorrem diretamente da conta do usuário pagador para a conta do usuário recebedor, sem a necessidade de intermediários, o que propicia custos de transação menores.
Vindi
Com a API da VINDI, a empresa pode vender por meio de qualquer adquirente ou bandeira de cartão de crédito ou débito. É possível habilitar todas as bandeiras aceitas em território nacional, com acesso a várias funcionalidades:
Retentativas de pagamento: para pagamentos não processados, a Vindi faz retentativas permitidas pelas bandeiras, a fim de recuperar vendas perdidas e transações não processadas por falta de fundos ou problemas com o cartão do seu cliente.
Roteamento de adquirentes: com apenas um clique, você pode solicitar a alteração do adquirente ou subadquirente que queira usar, facilitando a melhor negociação de taxas com as operadoras de cartão. Sem precisar de nova integração.
Atualização de cartões vencidos: com a solução Renova Fácil Cielo, a Vindi recupera números de cartões de clientes – sem que o mesmo precise entrar em contato com a empresa. Além disso, há iniciativas com os adquirentes para tentar recuperar todos cartões do mercado.
Viu, só? A GR1D tem as melhores APIs do mercado. Conheça o nosso marketplace e surpreenda-se!